Segundo Silva (2004), para existir um ensino eficiente tem que existir uma articulação entre três componentes, mais concretamente a forma como a “criança aprendiz” aprende e reelabora as propriedades do objecto, as propriedades e especificidades do objecto de aprendizagem e o método utilizado pelo docente para acompanhar o percurso da criança. O domínio da aquisição de literacia, tendo como base a análise a investigação, evoluiu, expressivamente, desde o momento em que se discrimina os processos de ensino dos processos de aprendizagem. Um dos problemas, relativamente à aquisição da literacia está relacionado com o facto de algumas crianças aprenderem a ler facilmente, enquanto para outras o domínio da leitura é obstáculo. “A complexidade do princípio alfabético (nomeadamente, a compreensão de que na escrita alfabética todas as palavras são representadas por combinações de um número limitado de símbolos visuais, as letras, e que estas codificam as fonemas), requer da criança um nível de raciocínio conceptual bastante sofisticado.”(cit. por Silva, 2004: 188)
- Dificuldades na transcrição entre o sistema fonológico e ortográfico;
- Transcrição na oralidade corrente;
- Inobservância de regras ortográficas de base fonológica;
- Inobservância de regras ortográficas de base morfológica;
- Incorrecções quanto à forma ortográfica específica das palavras;
- Incorrecções de acentuação gráfica:
- Dificuldades de utilização de minúsculas e maiúsculas:
- Inobservância da unidade gráfica da palavra:
- Ao nível da translineação.
Tendo em conta as incorrecções acima mencionadas, foi-nos proposto a realização de análise e classificação de erros em textos fornecidos pela docente. Para visualizares a nossa análise, clica aqui.
Durante uma das semanas de estágio, tivemos acesso à construção de alguns textos livres, por parte dos alunos, e decidimos analisar alguns para ver, clica aqui.
Bibliografia consultada:
BAPTISTA, A.; BARBEIRO, L.; VIANA, F.L. – O Ensino da escrita: Dimensões gráfica e ortográfica.
SILVA, A. C. (2004) – “Descobrir o principio alfabético” in Análise Psicológica.